Antes de mais nada


10 de mai. de 2011

Ode aos Sentidos

O silêncio soberano repousado
sobre os corpos cálidos e exaustos.
Mãos trêmulas, e a respiração
embalada por um ritmo ofegante.

Tato, contato...
Sinais, traços e expressões,
escritas e lidas como
se em braile fossem.

A fumaça mostrando os feixes de luz
penetrando por cada fresta,
curiosos, procurando ver o torpor
que reside naquele lugar.

A inércia dos corpos que esconde
a pressa da mente, que transcende,
quebrando as barreiras da percepção,
mostrando que o tempo
é um simples amante
da perfeição.

Um comentário:

Daniel disse...

Inspirado você!!!