Visão atada,
do olhar fatal, desarmada,
entregue ao deleite
de cada pupila
dilatada.
do olhar fatal, desarmada,
entregue ao deleite
de cada pupila
dilatada.
Tu não irás ver nada,
quem sabe ouvir minha risada,
enquanto teus lábios, em beijos
roçarem minha carne,
em teu suor
banhada.
Sentirás o toque, instigada,
da minha língua assanhada,
em cada palavra molhada
que em ti, sedenta,
deixares entrar.
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